quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

meu cãozinho, Kiko


Bem, eu o ganhei de meu falecido avô Jurandy, quando eu tinha apenas 6 aninhos de idade e não tinha um pingo de ideia sobre a responsabilidade que seria, que é, ter um cãozinho. Eu teria que dar amor, carinho, paixão, atenção e tudo o mais. O incrível foi, aos poucos, ir descobrindo isso e me surpreender ao entender que tudo era recíproco. Esse ano ele faz 10 aninhos, dia 29 de Março, no real ele já é um idoso, enquanto eu estou na adolescência. 

Err... Com a idade vieram os probleminhas, afinal, ele é idoso, é meu pequeno idoso, meu docinho. Na segunda, 04, ele passou mal, problema cardíaco, o levei no veterinário que o consultou, de certa forma "errado", disse que passaria e que na quarta mesmo ele ficaria bem. 

Quando vi meu bichinho me olhando de uma forma como quem pede ajuda e chorando, eu entrei em desespero. Logo me veio à tona em como eu não tenho dado atenção à ele, em como tenho o deixado de lado e que, ainda assim, ele me ver como a dona de seus olhinhos miúdos e negros como uma pequena jabuticaba. 

Durante toda essa semana eu dei todo o tratamento que ele merece, toda atenção e carinho, e... nossa! A felicidade dele foi tão grande, ele não saiu do meu lado, aonde eu ia o Kiko estava atrás. Incrível como meu animalzinho tem uma capacidade tão grande de me perdoar, de me transmitir carinho. Sim, afinal fui eu quem não o deu atenção por todo o ano passado. Ainda assim ele me ama, ele quer minha atenção, ainda assim ele faz de tudo pra ficar do meu lado. 

Hoje ele teve mais dois ataques, isso até o momento em que eu pude estar com ele, no meu colo. Ele me olhava chorando, mas fazia de tudo, do possível e do impossível pra respirar. Minha criaturinha estava, por mais uma vez, se esforçando pra sobreviver. Foi horrível não poder ajudá-lo como eu queria. Naquele momento eu queria que toda aquela dor passasse à mim, ele é tão pequeno pra sentir toda aquela agonia, e ainda assim ele resistiu. Liguei pra quase todos os veterinário possíveis, felizmente o Dr. Glauber pôde me receber e veio até a minha casa, disse que meu bichinho estava se esforçando demais e que precisava, urgente, ser internado. Disse ainda que não existe 100% de chance pra que ele sobreviva, que há chance de óbito, que inclusive perdeu sua cachorrinha há duas semanas com o mesmo problema que o meu Kiko.

Não sei ainda como ele tá. A única coisa que sei é que ele está no oxigênio, só vou ter mais notícias amanhã. Só eu sei como meu coração tá aflito, como eu to preocupada com ele e como eu necessito ver meu bichinho bem com toda sua leal empolgação. Preciso ver seus olhinhos sinceros novamente.  

Hoje eu posso sentir de verdade o que realmente sinto por ele, o quão ele é importante à mim. Eu amo meu bichinho, eu amo esse cãozinho.

 

1 comentários:

kilder disse...

legal esse amor pelos animais!!!!! parabéns.

 
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