terça-feira, 5 de janeiro de 2010

chegou 2010!

Ê! Primeiro relato do ano! rs

Enfim, seria mesmo motivo pra comemoração? Não sei, de verdade.

O fato de eu ter passado na ilha e totalmente distante de toda "bagunça" das festas de fim de ano é realmente de se comemorar, e eu me surpreendo de estar gostando tanto de programas assim, de fato, MAS... E toda essa tragédia? O ano mal começou, e literalmente mal... Ruim. 

A cidade onde moro encontra-se em estado de calamidade pública. Pessoas e pessoas morreram, casas desabaram, morros invadindo tudo com lamas. Fatalidade, talvez. Desde o princípio da Procissão Marítima, nunca ocorreu de terem suspendido, mas esse ano houve a primeira vez. Cidade em luto por uma semana, sem shows, sem comemoração no aniversário da cidade. Tá tudo uma bagunça, desordem e tristeza para a maior parte dos lados. 

Estou sendo fria, talvez, em torno de tanta tragédia. Egoísmo, nada mais. A mídia nos prende, de certa maneira, a saber de tudo o que está acontecendo, afinal, ela vai massacrar isso até após um fim. Não perdi nenhum conhecido até então e não estou me preocupando de verdade com as pessoas que perderam, com as pessoas que estão sentindo dor agora. 

O pior é que, se pararmos pra pensar verdadeiramente, o ser humano está provocando isso. Não foi só aqui em Angra dos Reis, está geral. O clima está mudando, as catástrofes já começaram e as consequências são as piores adquiridas. Bizarro como nós, humanos, conseguimos destruir as coisas com tal facilidade, a natureza é perfeita e ainda assim já não aguenta mais tanta destruição. Incrível como mais da metade da população continua na mesma, continua acabando com tudo, parece não acreditar que coisas ainda mais horrorosas podem acontecer. Capitalismo, ganância... O mundo cresce sem nem ter mais espaço pra crescer. É assustador. 

Eu quero que passe essas tragédias. Todos querem que passe, mas o fato é que não vai parar. A verdade é essa. Só tende a piorar, assim como cada ser presente aqui, na terra. 

Enfim... Infelizmente é necessário passar por tudo isso, é necessário sentir dor, é necessário morrer, extremamente necessário ter uma mudança bruta no cotidiano, mesmo sabendo que isso não vai abalar a sociedade o tanto quanto precisam para acordarem. 

Eu faço e vou continuar fazendo a minha parte... A realidade está na porta, atenda-a!

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